quinta-feira, 13 de abril de 2023

Estupro virtual: Jovem é preso por extorquir 400 vítimas com supostos nudes

Um técnico de informática de 27 anos foi preso pela Polícia Civil do Ceará após usar aparelhos de celulares de clientes para criar contas falsas e tentar extorquir mulheres alegando ter fotos íntimas delas. As informações foram detalhadas pela polícia na tarde de hoje em uma coletiva de imprensa.

A estimativa é de que cerca de 400 mulheres tenham sido chantageadas por Matheus Fernandes Alves, preso na última sexta-feira (8). Uma das vítimas fazia transferências mensais de R$ 200 para o suspeito há mais de um ano.
De acordo com o delegado geral adjunto da PC-CE, Márcio Gutiérrez, a polícia começou a investigar o caso em 2020, quando uma mulher na cidade de Quixadá, no interior do estado, abriu um Boletim de Ocorrência informando que um desconhecido a abordou no Instagram falando que tinha fotos íntimas dela.

"Ele disse que se ela não pagasse, ele ia divulgar essa foto e marcar o nome dela em todas as redes sociais", afirmou o delegado responsável pela investigação, Marcos Renato, em coletiva de imprensa. Segundo ele, o suspeito dizia que tinha "hackeado" a conta das vítimas a pedido de terceiros e tentava persuadi-las a mandar fotos íntimas para poder continuar as extorsões.

"Ele dizia que poderia deixar para lá se ela se despisse para ele para poder saciar o desejo sexual dele. Só que na verdade, o que se verificou posteriormente foi que, assim que ele conseguisse esse vídeo, ele começava a chantagear", afirmou. No caso de Quixadá, a mulher não cedeu à abordagem do homem e procurou a polícia.

As investigações chegaram até o suspeito depois de diligências que envolveram buscas em grupos de WhatsApp e análises de IPs dos aparelhos que abordavam as vítimas. Além de usar os números de telefone dos próprios parentes para aplicar os golpes, ele tinha um programa de computador para disparar mensagens em massa para as mulheres. Vítimas foram encontradas em pelo menos três cidades do Ceará: Quixadá, Pacatuba e Fortaleza.

A polícia acredita que mais vítimas, inclusive de outras cidades, possam aparecer após a prisão dele.

Segundo a polícia, quando foi preso, o suspeito negou o caso e disse que "preferia morrer do que passar as senhas dele", só colaborando após perceber que "não havia saída" para a prisão.

Ele teria premeditado os golpes desde 2014, quando fez um boletim de ocorrência afirmando que uma conta com o nome dele fora criada para pedir fotos nuas de mulheres nas redes sociais.

Entre os crimes pelos quais o homem pode responder estão extorsão, uso de identidade falsa, estupro virtual e uma possível lavagem de dinheiro.

quarta-feira, 12 de abril de 2023

 

Trader de criptomoedas Wintermute perde US$ 160 milhões em ataque hacker

roubo teve como alvo as operações financeiras descentralizadas da Wintermute, disse o CEO da empresa


Hackers roubaram ativos digitais no valor de cerca de US$ 160 milhões da empresa de negociação de criptomoedas Wintermute, afirmou o presidente-executivo, Evgeny Gaevoy, nesta terça-feira (20) no Twitter.

Esse foi o assalto mais recente a atingir o setor cripto, atormentado pelos crimes virtuais.

O roubo teve como alvo as operações financeiras descentralizadas da Wintermute, disse Gaevoy.

A empresa, que fornece liquidez nas principais exchanges de criptomoedas e plataformas de negociação, permanece solvente após o ataque, acrescentou.

Gaevoy e Wintermute não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.

A Wintermute se autodenomina “um dos maiores players” nos mercados globais de criptomoedas.

A empresa diz que administra “centenas de milhões” em ativos e negocia mais de US$ 5 bilhões por dia.

Gaevoy disse no Twitter que “haverá uma interrupção em nossos serviços hoje e potencialmente nos próximos dias”, acrescentando que cerca de 90 ativos foram hackeados.

“Se você é um cliente da Wintermute, novamente, somos solventes, mas se você se sentir mais seguro para cancelar o empréstimo, podemos fazer isso”, disse Gaevoy.


https://www.cnnbrasil.com.br/economia/trader-de-criptomoedas-wintermute-perde-us-160-milhoes-em-ataque-hacker/

Por: João Pedro Souza De Oliveira

terça-feira, 11 de abril de 2023

Nova diretoria da PF planeja criar ferramentas para combater fraudes e crimes sexuais na internet

Diretoria de Repressão aos Crimes Cibernéticos, que antes era uma divisão da PF, foi criada para ampliar combate delitos nas redes.

A Polícia Federal se mostra convencida de que investir em tecnologia e novas ferramentas de investigação dará resultados no combate aos crimes cibernéticos, que estão cada vez mais engenhosos.

Em entrevista à CNN, o diretor de Repressão aos Crimes Cibernéticos da PF, delegado Otávio Margonari Russo, e a coordenadora-geral de combate ao crime cibernético, Cassiana Saad de Carvalho, explicaram que existem projetos em andamento para criar novas tecnologias no combate a crimes sexuais infantis e fraudes bancárias.

A diretoria foi criada este ano, na nova gestão da PF. Antes, era uma divisão e não tinha toda a estrutura e aporte de agora. “Isso é um recado de que essa gestão tem como prioridade, de fato, o combate a esse tipo de crime”, diz Russo.

São três coordenações dentro da diretoria: crimes de altas tecnologias, como ataques a órgãos públicos; fraudes bancárias; e, terceira, os crimes sexuais contra crianças e adolescentes na internet.

E há ainda uma divisão, uma espécie de delegacia, que atualmente tem sete investigações específicas em andamento.

Crimes sexuais online

Em relação a crimes sexuais online contra crianças e adolescentes, uma ferramenta tecnológica – com nome mantido sob sigilo – deve ser ampliada, segundo os investigadores.

“A gente já faz e quer muito desenvolver ferramentas de investigação. A gente tem uma ferramenta muito importante no combate à pornografia infantil, extremamente moderna, que vários países querem que a gente exporte para eles. Ela é tão boa que tem muita gente interessada”, explica o diretor.

A ferramenta foi desenvolvida dentro da PF, por profissionais próprios, a partir de 2018. Agora, o objetivo é ampliar a ferramenta. “Não só aprimorar as que a gente tem, mas criar outras”, reforça Russo.

A delegada Cassiana Saad Carvalho explica como funciona: “Desde o lançamento, a ferramenta vem auxiliando no resultado operacional. É um canhão para trabalhar. Ela tem uma base de dados muito diferenciada. Com base no que ela é alimentada, você vai entrar na casa do investigado, alvo de busca e apreensão, sabendo quem é o suspeito. Isso faz toda a diferença”.

“Antes, a gente chegava no endereço que moravam várias pessoas. Era difícil pedir uma prisão preventiva, porque não sabe se era o filho, a filha, o pai, mãe ou avô o alvo. Agora, a ferramenta traz a informação com mais dados, de um jeito que chega na pessoa. Isso demonstra que aqui a gente desenvolve tecnologias de nível mundial”, comentou o diretor à CNN.

Outro projeto, o Tentáculos, é exclusivo da Polícia Federal, segundo os delegados. É uma base alimentada por várias notícias de crime eletrônicas, de vários bancos, com vários elementos cibernéticos. Ela segue a mesma filosofia, com cruzamento de dados e foco no que interessa aos policiais.

Segundo eles, o modelo é um sucesso e até já ajudou a encontrar fraudes no auxílio emergencial, disponibilizado pelo governo a brasileiros durante a pandemia.

“Durante o repasse do auxílio, na pandemia, a gente teve que criar emergencialmente uma estratégia, e deu muito fruto”, relembra a delegada Cassiana.

Cooperação internacional

“É uma diretoria com vocação internacional muito forte. Pela natureza dos crimes, que são em sua maioria transnacionais, a Deciber vai não só trabalhar com os estados do Brasil, mas também ver crimes que começam ou terminam no exterior. Vai ter muita cooperação internacional”, afirma o diretor Russo.

Outra cooperação é a nacional. Pela primeira vez, cada uma das 27 superintendências da PF no Brasil tem uma delegacia especializada em crimes cibernéticos, que trabalhará em conjunto com a diretoria, em Brasília.

“Essa cooperação é uma das prioridades. Vamos criar uma estratégia única de combate”, adiantou o delegado.

A delegada Cassiana Saad destaca a defesa dos países, a segurança nacional, como ponto importante. “O crime cibernético hoje, no mundo, tem muita relação com a defesa dos países. Você tem hoje vários ataques nacionais. Um pano de fundo também relacionado à defesa. Então o combate ao crime cibernético no mundo é uma prioridade, já há alguns anos.”

“Depois da pandemia ainda, nem se fale. Todos os ataques tomaram proporções inimagináveis. Então um país que coloca esse combate como prioridade quer ser visto como um país sério pelos parceiros internacionais”, declara a delegada Cassiana.

Desde 2015 trabalhando na área, a investigadora mostra emoção ao falar do trabalho.

“Essa área, do combate ao abuso sexual infantil, quem trabalha com isso, tem a emoção de entrar num lugar e resgatar uma criança, prender um atacante sexual de uma criança. É muito difícil uma pessoa voltar a ser o que ela era antes"

sexta-feira, 7 de abril de 2023

Pedofilia virtual: especialista alerta sobre abuso sexual na internet.

  Cerca de 320 crianças e adolescentes são abusados sexualmente por dia no Brasil. Este número representa cerca de 70% de todos os casos que envolvem abuso sexual no país. Os dados foram divulgados pela Organização dos Advogados do Brasil (OAB), do Rio Grande do Sul.




    Neste contexto, uma ferramenta capaz de facilitar esse abuso é a internet. Segundo a Nações Unidas, 85% do público infanto-juvenil brasileiro já são usuários da internet.

   “Neste meio, existem várias redes sociais que os pedófilos usam para atrair as crianças e adolescentes. Isso porque, apesar de existir uma idade mínima para criar perfis em determinadas plataformas, há como criar contas mentindo a idade, por exemplo. Além disso, os próprios criminosos podem criam contas fakes e se passam por crianças, o que facilita o primeiro contato”, explica a psicóloga, educadora parental e especialista em parentalidade positiva Fernanda Teles.

  Outro fator capaz de provocar a ocorrência de casos de pedofilia virtual, segundo a psicóloga, é a facilidade desse contato por meio de redes sociais e jogos. A internet é um mundo totalmente desconhecido, no qual tudo pode acontecer. Justamente por isso, o pedófilo age de forma natural por não estar sujeito a uma exposição.

  "Dessa forma, ali, ele pode criar uma identidade e não se mostrar, o que torna fácil e cômodo para o abusador tentar, por inúmeras vezes e com diversas pessoas diferentes, o primeiro contato. Posteriormente, então, ele passa a criar uma relação de abuso.”

   O estado emocional da criança e do adolescente, por inúmeros motivos, pode vir a torná-lo um alvo em potencial para os abusadores. Isso se justifica, de acordo com Fernanda, pela necessidade, em alguns casos, de aceitação e ajuda, o que os pedófilos, visando o abuso sexual, oferecerão de antemão a possível vítima.

 “Uma criança e/ou adolescente com uma autoestima desequilibrada ou com dificuldades afetivas familiares ao encontrar alguém que teoricamente o ajudaria tende a se tornar uma presa fácil, pois no mundo virtual não existe contato olho no olho e nem medo de conversar com o estranho. No meio on-line tudo flui muito rápido e, por isso, estes ambientes se tornam propícios para esse tipo de ação”, comenta a especialista.

  "Manter uma boa relação é fundamental para propiciar um local seguro de conversa e desabafo para os filhos, e este é o meio mais eficaz de prevenir a pedofilia, doenças psíquicas e demais acontecimentos indesejáveis"
Fernanda Teles, psicóloga, educadora parental e especialista em parentalidade positiva.

  Este mesmo cenário se torna ainda mais preocupante em meio ao isolamento social, visto que com a necessidade de passar mais tempo em casa, e com o próprio home office dos pais, o tempo de conexão das crianças e adolescentes se elevaram, o que, para Fernanda, resulta em “terra fértil” para a ação de abusadores.

  Os dados divulgados pela ONG Safernet Brasil representam bem este pensamento. De acordo com os índices, somente no primeiro mês de distanciamento os casos de pedofilia virtual subiram 190%. Ainda, segundo a entidade, o acesso de páginas de pornografia infantil subiu 69%.

Atenção e prevenção

  A fim de prevenir o contato via internet com abusadores e evitar a ocorrência de casos de pedofilia virtual, a educadora parental pontua ser importante manter um diálogo saudável e contínuo com crianças e adolescentes, a fim de estabelecer uma relação de confiança entre pais e filhos. Para Fernanda, o monitoramento de redes e aparelhos eletrônicos não é a medida mais eficaz.

 “Existem muitos aplicativos para controlar tempo de uso de celular e para verificar o que o filho tem ou não assistido. Mas o que eu recomendo é manter uma boa relação com a criança e/ou adolescente, com muito companheirismo. O mais importante é isso, construir e manter uma um lar com relações de confiança, porque se os pais punem, gritam, xingam e castigam, eles acabam empurrando os filhos para viver situações parecidas, pois os abusadores reconhecem essas fragilidades para usar como ‘arma’."

  Então, segundo a especialista, manter uma boa relação é fundamental para propiciar um local seguro de conversa e desabafo para os filhos, e este é o meio mais eficaz de prevenir a pedofilia, doenças psíquicas e demais acontecimentos indesejáveis.

  Além disso, para Fernanda, é de suma importância que os pais conheçam seus filhos e se atentem aos sinais apresentados por eles. Isso porque, além de prevenir, é preciso combater casos que podem, por ventura, estar acontecendo.

 “É preciso ficar alerta com as mudanças de comportamento, como medos repentinos, ansiedade, agressividade e culpa, pois esses podem ser sinais de que algo está acontecendo, seja relacionado à pedofilia ou demais abusos. Por isso, é importante que os pais se atentem a isso e abram um espaço ainda maior para o diálogo.”

Crime

  De acordo com a Lei nº 11.829, de 25 de 2008, do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), várias atividades relacionadas à produção, difusão e consumo de pornografia infantil são crimes com penas de reclusão entre um e oito anos, além de multa.

  Deste modo, produzir, participar e agenciar a produção de pornografia infantil; vender, expor à venda, trocar, disponibilizar ou transmitir pornografia infantil; adquirir, possuir ou armazenar, em qualquer meio, a pornografia infantil e simular a participação de crianças e adolescentes em produções pornográficas, por meio de montagens são práticas consideradas criminosas.

  Além disso, a atividade de aliciar crianças, pela internet ou qualquer outro meio, com o objetivo de praticar atos sexuais ou para fazê-las se exibirem de forma pornográfica, também é crime com pena de reclusão de um a três anos, e multa. Ainda, de acordo com ECA, o acesso frequente a tais imagens, assim como a filiação a sites de pedofilia, estarão sujeitos à investigação criminal.
  
Fonte:https://www.em.com.br/app/noticia/bemviver/2020/09/03/interna_bem_viver,1182279/pedofilia-virtual-especialista-alerta-sobre-abuso-sexual-na-internet.shtml.
  
Aluna: Ayla Magelly Farias de Araújo

quinta-feira, 6 de abril de 2023

CATFISH - Os perigos de se confiar em pessoas online

Autoria: Ana Victoria 

Atualmente na era da Internet, se tornou comum para as pessoas - especialmente os jovens - conversar pelas redes sociais.
Muitas vezes conhecendo pessoas novas e fazendo amizades onlines.
 
Porém, uma das práticas mais comuns online é o chamado Catfish. Criar perfis falsos online, muitos no intuito de viver em uma fantasia em que fingem ser outras pessoas, mas também extremamente utilizados por criminosos para caçar vítimas.
 
Nos anos 2000, quando a Internet ainda era algo novo, houve o que seria considerado o primeiro caso de uma vítima de sequestro atraída por um predador online.
 
 
Alicia Kozakiewicz, era uma garota de 13 anos que usava o computador da família para conversar com quem acreditava ser um garoto da sua idade. Que na realidade era Scott Tyree, um homem de 38 anos que entrava em contato com a garota a noite, quando seus pais estavam dormindo.
  

No Ano-novo de 2002, o homem convenceu a garota a se encontrar com ele na Pensilvânia, o estado em que ela morava. Ao chegar lá, ele a trancou em seu carro e dirigiu de volta para sua casa em Virgínia.
 
Por 4 dias, Alicia Kozak foi mantida em cativeiro, presa em correntes, onde era torturada fisicamente e sexualmente pelo seu agressor, que gravava todo ato e expunha ao vivo em sites de vídeos online para que outros pudessem ver.
Por não tapar o rosto da vítima nos vídeos, um dos telespectadores a reconheceu das notícias de pessoas desaparecidas e contactou o FBI de forma anônima por medo de ser preso.
 
O FBI então, com a ajuda do delator anônimo, conseguiu rastrear o IP de Scott Tyree que dava para o endereço de sua casa.
 
Em 4 de janeiro de 2002, os policiais entraram na casa do agressor e conseguiram libertar a vítima. Quase uma hora depois, Scott Tyree foi preso em seu trabalho.
Atualmente em entrevistas, Alicia Kozak conta que naquela época muitos não conseguiam entender como alguém poderia ser enganado daquela forma na Internet, um pensamento que acaba culpabilizando a vítima.
 
Alicia hoje em dia, apesar de seus traumas, tem uma grande presença nas redes sociais sendo uma palestrante motivacional e criadora do Alicia project, que visa aumentar a conscientização sobre predadores online, sequestro e exploração sexual infantil.
 
Em suas páginas das redes sociais, Alicia compartilha dicas de segurança na Internet.
 
Algumas dicas importantes que podem ser encontradas em seu site são:
● Usar Vpns que impesam o rastreamento dos dispositivos.
● Não postar informações pessoas como seu endereço e número de telefone online.
● Não clicar em links duvidosos ou enviados por perfis desconhecidos em redes sociais.
● Manter suas redes sociais privadas.
● Não usar senhas simples ou repetidas vezes em diferentes contas.

terça-feira, 4 de abril de 2023

Apple é processada por facilitar perseguições

   MULHERES PROCESSAM APPLE APÓS TEREM SIDO PERSEGUIDAS COM AIRTAG


A Apple está sendo processada por duas mulheres americanas que dizem que dispositivos AirTag — usado para geolocalização  — facilitam o rastreamento e ação de perseguidores contra vítimas.

O produto, criado originalmente pela Apple para rastrear objetos pessoais, como mochilas, chaves, carteiras e até carros, pode estar sendo usado para rastrear pessoas sem consentimento prévio — o chamado stalking (perseguição).

Segundo a ação coletiva apresentada na segunda-feira (5) no Tribunal Federal de São Francisco, o ex-namorado de uma das vítimas prendeu um AirTag à cavidade da roda de um pneu de seu carro. O dispositivo foi supostamente pintado e amarrado em um saco plástico para disfarçá-lo.

Outra mulher alegou que seu ex-marido rastreou seus movimentos colocando um AirTag na mochila de seu filho. Embora ela tenha tentado desativá-lo, outro apareceu em seu lugar.

O rastreamento levou até mesmo a um assassinato, segundo processo judicial. Uma mulher foi baleada pelo ex-namorado após ser perseguida por meio do dispositivo no estado de Ohio; outro homem foi perseguido e atropelado pela ex-namorada em Indiana após esconder um AirTag em seu carro.


Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/economia/mulheres-processam-apple-apos-terem-sido-perseguidas-por-ex-namorados-com-airtag/

Aluna: Blanda Lima Pinheiro

AYESHA EROTICA — O Perigo do Doxing e a Ruína Instantânea da Carreira de uma Popstar


Em 2015 à 2016, muitos artistas alternativos como Lana Del Rey, Grimes e Charli XCX lançavam seus respectivos projetos: Honeymoon, Art Angels e Vroom Vroom, que apesar de terem feito êxito e possuírem natureza sonora diferente de muitos outros trabalhos que estavam sendo expostos na época, ainda eram simples e tais artistas já haviam explorado o gênero alternativo anteriormente, ou seja, eram trabalhos comuns para a época, até surgir o álbum Big Juicy, lançado pela artista Ayesha Erotica com os hits Big Juicy e Emo Boy viralizados até a presente data do post, sendo esse projeto um dos mais influentes na comunidade alternativa da época, pelos instrumentais e conceito bastante alternativo para o que vinha sendo produzido naquele ano, principalmente pelo seu teor altamente erótico, com sarcasmo e um certo grau de humor negro em todas as suas produções, sendo seu álbum de 2016, Big Juicy, um marco na sua vida profissional que acabara de começar, e nem por ter sido um sucesso, Ayesha parou de produzir conteúdo e descansar, num período de três anos, ela já havia trabalhado em 10 álbuns.

Foi um período de sua carreira em que foi chamada de pioneira junto com artistas como SOPHIE, A. G. Cook, Ke$ha e Britney Spears, por alavancar um novo gênero que vem popularmente sendo chamado de Hyperpop.
Este gênero que é bastante flexível e indefinido até a contemporaneidade, ele pode ser definido como um tipo de música que leva os elementos da música pop atual ao seu extremo, com batidas gigantes, refrões ainda mais pegajosos e conceitos como a sexualidade, amor ou medo levados ao máximo no liricismo e nas composições, porém ao todo, seu aspecto geral e imutável é ser acessível para artistas LGBTQIA+, o gênero busca dar visibilidade a artistas que não são muito bem vindos na indústria musical e a comunidade que possui interesse por esse gênero sempre recebe bem os projetos mais experimentais e multi-facetados conceitualmente dos artistas emergentes do hyperpop.
Toda relevância e sucesso que a artista conseguiu regrediu em 2018, quando a artista sofreu severa exposição de um perfil anônimo da internet que se auto denominava de "Void", que vazou diversas informações pessoais e sensíveis da artista, bem como seu endereço, celular, nome morto, número de identidade, etc. Esse tipo de exposição/perseguição online é chamada de doxing, que segundo o Wikipédia, consiste na prática virtual de pesquisar e de transmitir dados privados sobre um indivíduo ou organização. Os métodos empregados para adquirir essas informações incluem a procura de bancos de dados disponíveis publicamente e mídias sociais, hacking, e é considerado pela Constituição Federativa Brasileira como um crime de acordo com o artigo 153 do Código Penal, e bem como em outros países, assim como o da artista.
Com seus dados vazados, a artista se envolveu em mais um escândalo de doxing, mas que desta vez Ayesha seria a culpada, que foi o caso do artista novo no cenário hyperpop Quin Fatale, esse que tinha suas composições e produções feita pela Ayesha, todavia, a relação entre os dois era bastante instável, e Ayesha o acusou de tê-la doxado, e como resposta, vazou as informações do artista e de toda sua família, injustamente acusado, Quin possuía em mãos todas as demos e letras em que Ayesha estava trabalhando na época, vazou também que a artista era trans, com diversas fotos de Ayesha antes de fazer transição e expôs seu nome morto (nome a qual um indivíduo trans foi designado ao seu nascimento), o que deixou a artista em uma condição de crise e instabilidade emocional. Uma nota foi postada pela artista se retratado pelos seus atos e que iria voltar ao anonimato, pois sua vida e privacidade tinha sido colocada em risco, e para re-obter sua liberdade teria que abandonar a música e sua carreira.
Apesar das controversas e obviamente seus erros, seu estilo e identidade visual foram únicos o suficiente para gerar um grande impacto na moda e na música,  com sua marca estética registrada remeter aos anos 2000, e com sucessos como "Holy Bible Vacation" sendo um dos áudios mais viralizados na rede social TikTok até esse momento.
Ayesha possuía um extenso repertório musical que influenciava outras pessoas a construírem o mesmo som alternativo, sendo artistas como Slayyyter, Gupi, Caroline Polachek, Hannah Diamond, Brooke Candy e Dorian Electra que até hoje se inspiram nos trabalhos de Ayesha Erotica, e que servirão até os anos que vierem como uma rica fonte de inspiração na música pop experimental, e que abre portas a discussões de como a internet é perigosa e precisa ser mais eficiente no que diz respeito a segurança dos dados individuais privados na internet

Nota: todo o texto foi construído por mim, aluno Lucas Soares, devido haver muita falta de informações acerca do doxing da artista do texto.

— Lucas Soares

APITOS DE CACHORRO; E os crescentes movimentos neonazistas na Internet





 Apesar de muitos acharem que movimentos com ideais nazistas acabaram com o fim da segunda guerra mundial, ainda existem aqueles que defendem as ideias de supremacias e pureza racial.

 

Por ser considerado um crime em diversos países - Brasil incluso - grande parte desses grupos usa do anonimato da Internet para disseminar seus preconceitos e ideais duvidosos. 

 

Uma das principais formas de agirem de forma velada, são os Dogwhistles. Ou em português, Apitos de cachorros.

 

São chamados assim pois o apito de cachorro emite um som que apenas os cachorros podem ouvir, então no caso Dogwhistles seriam códigos que apenas quem conhece entende a mensagem, passando batido pelo público em geral.

 

Esse assunto veio à tona recentemente nas redes sociais após o show da cantora Aurora, no Lollapalooza em que um dos integrantes da banda levantou o braço e fez o sinal de Ok com a mão. 





Apesar de parecer um sinal inocente usado no dia a dia, foi logo notado por pessoas nas redes, e ao pesquisar mais a fundo sobre o baterista, foram encontradas postagens em suas redes sociais utilizando outros símbolos neonazistas, como o 777 e a suástica. Que logo se pronunciou afirmando que em sua cultura, 777 é um número da sorte.

 

O principal problema dos Apitos de cachorros, é que eles não são óbvios. Emojis, números, gestos e símbolos, muitas se apropriando de seus significados reais, para que ao serem questionados sobre possam dizer que é um engano e que foi mal interpretado. Fazendo assim, ser mais difícil de expô-los e ao tentar, correr o risco de ser taxado como "paranoico".

 

Alguns casos que exemplificam o uso de apitos de cachorros:

O copo de leite, que é usado para representar a "pureza branca"




A saudação nazista "Sieg Heil" 



O número 88, que é a H do alfabeto significando "Heil Hitler"



O símbolo Ok, que feito com a mão simboliza WP= White power (Poder branco)




SS Totenkopf, uma divisão de militares nazistas que utilizava símbolos como ossos e crânios para representá-los. 

 

Um caso recente foi o aluno de 13 anos que matou sua professora e agrediu outras 4 pessoas com uma faca, segundo testemunhas ele entrou na escola usando uma máscara preta de caveira. 




 

É importante frisar que no Brasil, qualquer apologia ao nazismo é Crime, e não é protegido pela liberdade de expressão.

 

Se enquadrando na lei 7.716/1989, segundo a qual é proibido:


● Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Pena: reclusão de um a três anos e multa – ou reclusão de dois a cinco anos e multa se o crime foi cometido em publicações ou meios de comunicação social.
● Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo. Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa.

Texto por: Samilly Dias

A jovem que batizou lei após ser sequestrada por 'amigo virtual'

 Fonte: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/02/a-jovem-que-batizou-lei-apos-ser-sequestrada-por-amigo-virtual.html


Alicia Kozakiewicz (Foto: The Alicia Project/ Alicia Kozakiewicz)

A americana Alicia Kozakiewicz tinha 13 anos quando escapou da casa dos pais para se encontrar com um menino com quem ela vinha conversando na internet.

"Ele se apresentava como alguém da minha idade e que tinha interesses parecidos com os meus, como as bandas e os filmes de que eu gostava", relembra Alicia à BBC.

"É tão difícil ser uma criança. Muitas vezes, você não se acha inteligente, bonita ou popular. As crianças acham que sempre está faltando alguma coisa na vida delas. E aí surgem pessoas na internet que, de certa forma, suprem essas lacunas. E foi exatamente o que aconteceu comigo. Ele me fez confiar nele", acrescenta.

O que se seguiu após o rápido encontro foi um pesadelo que só terminou quatro dias depois.

"Estava jantando com meus pais, quando, antes de comermos a sobremesa, pedi licença da mesa dizendo que estava com dor de estômago. Então saí de casa para encontrá-lo e me lembro de ter deixado a porta aberta. Era para ser coisa de alguns minutos", diz.

"Andei um quarteirão. Já era noite e nevava. Finalmente minha intuição falou mais forte e achei melhor voltar para casa. Foi quando ouvi alguém me chamando pelo nome".

"A única coisa que me lembro depois disso foi estar dentro do carro e um homem adulto me dizer para ficar quieta e ser uma 'boa menina'", recorda.

Alicia foi sequestrada e mantida no porão da casa de seu raptor, um homem de cerca de 30 anos, até o FBI, a polícia federal americana, conseguir libertá-la.

'Não reconhecia mais nada'

"Na mesma hora, pensei que ia morrer. Enquanto ele dirigia, vi passar placas e nomes de rua que conhecia. Em pouco tempo, já não reconhecia mais nada. Até que chegamos a um pedágio. Achei que seria resgatada, pois não parava de chorar no banco do carona. Não consigo explicar o que medo que sentia; é inexplicável", afirma.

Alicia conta que a viagem durou cinco horas, da casa dos pais dela, na Pensilvânia, até a casa do sequestrador, na Virgínia.

"Quando ele chegou, me levou a um porão, tirou as minhas roupas e me colocou uma coleira. Ele disse: 'Sei que isso vai ser difícil para você. Está tudo bem. Pode chorar'".

"Me lembrava de quanto eu queria gritar e chorar, mas não acatar a ordem dele. Depois disso, ele me levou para a cama e me estuprou".

Alicia disse que nunca perdeu as esperanças de ser encontrada.

"Sabia que meus pais tentariam de todo modo me encontrar. Eles iam mover montanhas. Tinha certeza disso. Sempre soube que eles me amavam. E que eles iam me achar. Viva ou morta", diz.

"No quarto dia, ele me disse que me levaria para dar uma volta. E eu sabia que ali seria meu fim. Eu seria morta. Ele me alimentou pela primeira vez desde que havia sido sequestrada e para mim aquilo me pareceu minha última refeição", acrescenta.

"Só queria dizer aos meus pais que eu amava muito eles. Não queria que eles pensassem que eu abandonei eles".

Pouco antes de sair de casa para que, segundo ela, seria seu encontro com a morte, Alicia ouviu um grupo de homens gritando e batendo forte na porta.

"Nesse momento, eu estava acorrentada próximo à cama do meu sequestrador. Ouvi algo como se estivessem armados. Estava tão abalada emocionalmente que achei que eles me matariam".

"Me rastejei para debaixo da cama. E tentei ficar em silêncio. Não sei como eles me encontraram. Vi as botas deles ao redor da cama. Foi quando ouvi alguém me dizer para sair dali e colocar as mãos para o alto".

Soltura
Era, na verdade, o FBI, a polícia federal americana. Alicia conta que os agentes conseguiram localizá-la porque seu raptor transmitia as relações sexuais que mantinha com ela para outras pessoas na internet.

"Uma dessas pessoas percebeu se tratar de uma criança que possivelmente estava sendo mantida em cativeiro. Mas ele poderia ser preso por pedofilia. Dessa forma, foi até um orelhão e ligou para a polícia. Os policiais conseguiram chegar até mim pelo endereço de IP do meu sequestrador", explica Alicia.

"Foi um milagre", completa.

Segundo Alicia, o encontro com os pais foi um alívio.

"Quando me viu, meu pai me abraçou bem forte. Naquele momento, eu senti que estava protegida. E que ninguém me machucaria de novo enquanto ele estivesse por perto", diz.

Um ano após o episódio, Alicia decidiu quebrar o silêncio e contar publicamente sua história. Segundo ela, para "educar as crianças sobre os perigos da internet".

"Meus pais e eu percebemos que isso só aconteceu comigo porque não havia nenhum tipo de instrução sobre a segurança na internet sendo ensinada às crianças nas escolas", afirma.

"Na minha primeira apresentação, eu nem conseguia falar direito. Comecei a chorar ao relembrar o que havia acontecido. Quando acabei, as crianças me cercaram e elogiaram a minha coragem de compartilhar aquela história".

"Me sinto abençoada de estar numa posição em que posso ajuda a salvar essas crianças. Coisas ruins acontecem com a gente, mas temos de ver luz no caos. Transformei essa experiência terrível em algo positivo para mim e para os outros", acrescenta.

'Lei Alicia'
Desde então, Alicia, hoje com 27 anos, tornou-se uma conhecida ativista pelos direitos das crianças e lutou pela aprovação de uma lei que leva seu nome.

Aprovada em nove estados americanos, a Alicia's Law (Ou Lei Alicia, em tradução livre) obriga as autoridades a financiar o trabalho de busca por crianças desaparecidas que são ludibriadas na internet por abusadores.

Segundo ela, seu objetivo é que a legislação seja aprovada em todo o território dos Estados Unidos.

Publicação: 14/02/2016 09h03

Aluno: Kauan Afonso Lima

Homem suspeito de pedofilia infantil em Mogi Guaçu

Fonte:https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2023/03/28/homem-suspeito-de-pedofilia-e-preso-com-material-pornografico-infantil-em-mogi-guacu.ghtml




Foram apreendidos um celular e um computador com vídeos. Suspeito admitiu que mantinha o conteúdo ilegal, mas negou a prática de pedofilia.

Um homem suspeito de pedofilia foi preso nesta segunda-feira (27), em Mogi Guaçu (SP). A polícia apreendeu um celular e um computador com material pornográfico infantil.

A prisão ocorreu após uma denúncia por meio do disque 100, da Delegacia da Mulher (DDM) e da Delegacia de Investigações Gerais (DIG).

O homem, que é suspeito de compartilhar vídeos em grupos de pornografia infantil e abuso infantil na internet, foi localizado na casa onde mora.

Segundo a DDM, o homem admitiu que gosta de assistir aos vídeos, mas defende que não pratica atos pedófilos. Ele deve passar por audiência de custódia nesta terça-feira




Autora: Maria Eduarda Ferreira

Os riscos de clicar em links desconhecidos

Autoria: Aghata Luisy

Nas redes sociais é comum receber ocasionalmente mensagens oferecendo dinheiro ou com alguma informação que acione o leitor a clicar em links enviados por desconhecidos online. De 2018 a 2020, ocorreu o que sera um dos maiores escândalos sexuais da Coreia do Sul e do mundo. Foi descoberto várias salas no telegram, criado por um grupo de criminosos que vendiam vídeos e imagens pornograficas de mulheres e meninas em situações de escravidão sexual.

Foram contabilizadas 74 vitimas, sendo 16 delas menores de idade. A mais jovem tendo 11 anos.

Para ameaçar as vitimas, era enviado uma mensagem as garotas dizendo a elas: "Suas fotos particulares podem estar aparecendo online, então verifique este site para fazer um julgamento se é você ou não". Em seguida um link era enviado.

Ao clicar no link, se era redirecionado a um site falso que pedia por dados pessoais que caso fossem insendos eram agora usados para ameaçar as meninas, dizendo que iriam expor qualquer informação que quisessem esconder de sua familia e amigos caso não concordassem em se tomar escravas por dias.

Então para prendê-las de vez, era solicitado fotos delas nuas. E no momento que mandassem, os criminosos ameaçavam expor as fotos na intemet caso não aceitassem produzir videos sexuais para eles.

Nos videos as vitimas eram obrigadas a se automutilar, enfiar objetos como uma tesoura nas partes intimas, comer fezes e por meio de suas informações privadas como o endereço de residência, eram enviadas pessoas designadas para estuprá-las.

Ao total, havia mais 260.000 mil pessoas nesses grupos. Muitos tentaram afirmar que entraram por engano, porém para poder ter acesso aos videos era preciso pagar no minimo 600 dólares e compartilhar dados pessoais como a identidade.

Em 20 de março de 2020, o líder do grupo junto de 4 cúmplices foram presos. Apenas a identidade do líder foi revelada para a midia. Sendo ele Cho Ju-bin, que era conhecido pelo apelido de Baeksa nos grupos.

Polícia prende homem que importunava sexualmente vítimas pela internet em Belém.

 






Um homem foi preso preventivamente pela Polícia Civil nesta quarta-feira (01/03/2023) indiciado por importunação sexual em Belém.

A prisão e cumprimento de mandado de busca e apreensão ocorreram pela 2º fase da operação "Himeros" da Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos.

As investigações apontam que o indiciado realizava ligações de vídeo chamada por aplicativo de mensagens-WhatsApp- e exibia o órgão para as vítimas, que procuraram a PC e fizeram a denúncia.

A delegada Lua Figueiredo, titular da Divisão de Combate a Crimes Contra Grupos Vulneráveis Praticados Por Meios Cibernéticos (DCCV), informou que os crimes praticados pela internet começaram em 2021.

"Chegou ao nosso conhecimento que ele fazia ligações de vídeo chamadas não solicitadas. Em alguns casos, também enviava fotos e animações em gifs. Com a coleta de indícios, conseguimos provas de autoria e materialidade para pedidos dos mandados que foram cumpridos nesta manhã", contou.

Outro aparelho celular utilizado pelo investigado foi apreendido e encaminhado à perícia para saber se há outras vítimas, além das que fizeram denúncia. A Polícia também investiga se houve outros crimes, como extorsão.

As denúncias de casos similares podem ser feitas pelo Disque Denúncia 181, ou presencialmente, em qualquer unidade policial ou na sede da Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos, que fica localizada na av. Pedro Miranda, nº 2.288, no bairro da Pedreira, em Belém.

Fonte: G1 PARÁ

01/03/2023-Belém-Pará


Lívia Ribeiro de Sousa-3º ano do Ensino Médio (2023).

Equifax, empresa de crédito dos EUA, diz que ataque hacker foi causado por vulnerabilidade em servidor.


 Fonte: G1


A enorme violação de dados aconteceu no software de código aberto da Equifax chamado Apache Struts. E revelou informações valiosas para os hackers entre meados de maio e julho, fazendo com que as ações da Equifax caíssem, informou a empresa na semana passada.

"Continuamos trabalhando com os agentes da lei como parte de nossa investigação criminal e compartilhamos indicadores de compromisso com o cumprimento da lei", informou Equifax em um comunicado na quarta-feira (13).

Especialistas em segurança cibernética disseram que o caso está entre os maiores ataques já registrados e é particularmente preocupante devido à riqueza das informações expostas, incluindo nomes, aniversários, endereços, além de números de seguridade social e carteiras de habilitação.


Em 2021 foi feita uma nova redação do código penal, para agravar penas como invasão de dispositivo, furto qualificado e estelionato ocorridos em meio digital, conectado ou não à internet.

O crime de invasão de dispositivo informático passará a ser punido com reclusão, de um a quatro anos, e multa, aumentando-se a pena de um terço a dois terços se a invasão resultar em prejuízo econômico. Antes, a pena aplicável era de detenção de três meses a um ano e multa. 

Fonte: Agência Senado


Confira então as medidas que podem ser tomadas para manter a privacidade:

-Fazer uso do VPN, uma rede virtual particular;

-Proteger o endereço IP .

-Utilizar serviços de e-mail criptografados;

-Navegar na Internet de forma anônima;

-Utilizar as contas em redes sociais no modo privado;

-Dar preferência para navegadores que assegurem a proteção de identidade do usuário; 


Fonte: Certifiquei


Autor: Gustavo Pires

segunda-feira, 3 de abril de 2023

PC do Pará prende no RJ homem por crimes cibernéticos contra grupos vulneráveis

Suspeito responderá por crimes de divulgação de cena de sexo, nudez ou pornografia sem autorização, falsa identidade, ameaça e stalking, praticados contra duas vítimas.


Foto por: Evaldo Junior (PC)
09/09/2021

O homem responderá por crimes de divulgação de cena de sexo, nudez ou pornografia sem autorização, falsa identidade, ameaça e stalking, praticados contra duas vítimas. O levantamento do caso foi iniciado há cerca de 10 meses, quando o investigado fugiu, sendo sido localizado na capital carioca. 

A Polícia Civil do Pará, por meio da Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos, deflagrou na manhã desta quinta-feira (09) a primeira fase da “Operação Porn Revenge”, que foi coordenada pela Divisão de Combate a Crimes contra grupos vulneráveis praticados por meios cibernéticos. Vítimas do Pará denunciaram o caso à PC, que de forma célere iniciou as investigações. 

De posse de informações, a equipe policial se deslocou até a capital do Rio de Janeiro, onde foi cumprido um mandato de prisão preventiva e de quebra de sigilo telemático expedido pela 1ª Vara de Inquéritos Policiais e Medidas Cautelares de Belém.

O homem responderá por crimes de divulgação de cena de sexo, nudez ou pornografia sem autorização, falsa identidade, ameaça e stalking, praticados contra duas vítimas. O levantamento do caso foi iniciado há cerca de 10 meses, quando o investigado fugiu, sendo sido localizado na capital carioca. 

A ação policial contou com o apoio da Delegacia de Repressão a Crimes Informáticos- DRCI, da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro. O homem preso já está à disposição da Justiça.

Fontehttps://agenciapara.com.br/noticia/31255/pc-do-para-prende-no-rj-homem-por-crimes-ciberneticos-contra-grupos-vulneraveis

O GOLPE TÁ AÍ: FAMOSOS QUE FORAM ENGANADOS E PERDERAM FORTUNA




 

A modelo Yasmin Brunet e a atriz Juliana Paes caíram em golpes e tomaram grandes prejuízos

 Leia mais em https://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/celebridades/o-golpe-esta-ai-sete-famosos-que-foram-enganados-e-perderam-fortunas-75352?cpid=txt 

Em um país tão cheio de golpistas engenhosos e criativos como o Brasil, nem as celebridades estão livres de passar por percalços e ser enganadas por criminosos. Nos últimos anos, diversos famosos tiveram de enfrentar situações difíceis e até entrar na Justiça para tentar recuperar fortunas perdidas. O golpe das empresas que fazem esquema de pirâmide, famoso nos anos 1990, continua em vigor no país. Juliana Paes, Murilo Rosa e Sergio Mallandro foram alguns dos prejudicados por isso. 
Mas há também novos golpes na praça. Yasmin Brunet, por exemplo, caiu na enganação de pagar uma taxa de entrega a um entregador de comida e só depois percebeu que havia dado muito mais dinheiro do que devia.

Confira histórias de famosos que foram enganados por golpistas: 




Murilo Benício
O ator foi vítima de golpe numa compra online. Ele adquiriu, pelo site de uma grande rede de hipermercados, um relógio tecnológico que custava cerca de R$ 3 mil, mas o que recebeu foi um pacote com uma pedra.
Indignado, ele solicitou ajuda da empresa, que informou que nada poderia ser feito porque já havia se passado o prazo de sete dias para reclamações de uma compra. Murilo então entrou na Justiça e pediu uma indenização de R$ 15 mil 
pelo dano sofrido. Em dezembro de 2021, as partes entraram em acordo, e Benício recebeu R$ 8.525.




Juliana Paes e Murilo Rosa
Os atores caíram num golpe de uma quadrilha que agia em esquema de pirâmide. As vítimas investiam na suposta compra de veículos seminovos que seriam revendidos a concessionárias. A promessa era de lucros de até 8%. Inicialmente, os criminosos até repassavam alguns valores para os investidores, para que tivessem credibilidade no negócio e indicassem novas vítimas para o esquema. Mas carros nunca foram comprados, e os bandidos  sumiram com dinheiro. . Juliana Paes perdeu cerca de R$ 500 mil; a quantia perdida por Rosa não foi divulgada.





Sergio Mallandro
 Sergio Mallandro não apenas caiu num golpe como fez propaganda para os golpistas. O humorista investiu na empresa JJ Invest, que agia em esquema de pirâmide, e fez várias propagandas em eventos e redes sociais para o empreendimento. Mas, após receber poucos rendimentos, o comediante descobriu que foi um dos mais de três mil enganados pela JJ Invest. Ele nunca recuperou todo o dinheiro. "Acho que eu que caí na pegadinha do malandro", afirmou ao jornal O Povo. 

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Marlon Menezes

  GUERRA DE ISRAEL X HAMAS