segunda-feira, 3 de abril de 2023

Jovem é detido pela Interpol após publicar, em seu canal no YouTube, crimes bárbaros.

Conhecido como Luka Magnotta, o jovem publicava suas atrocidades na plataforma do YouTube.



Luka Magnotta.


 Jimmy, pseudônimo adotado pelo praticante dos delitos, nasceu no dia 24 de julho de 1982, no Canadá, e possuía uma doença conhecida como mitomania, a qual se caracteriza pelo ato compulsivo de contar mentiras e foi com essa patologia que se livrou de sua primeira prisão.

Sua história no crime se iniciou em Dezembro do ano de 2010, quando, em um de seus canais no YouTube, publicou um vídeo que tinha por conteúdo um gatinho sendo sufocado por um adolescente.

Devido a todo o engajamento e repercussão derivado do vídeo horrendo, o jovem decidiu continuar publicando modelos de crimes parecidos, sempre usando felinos para suas práticas.

Diversas ONGs para proteção de animais começaram a se mobilizar para que as torturas fossem interrompidas, no entanto, não havia como localizar Luka, uma vez que ele usava programas de computador que mudavam sua localização, se tornando quase impossível que uma medida fosse tomada.

Dias após, a redação do jornal recebeu uma carta noticiando que os crimes se tornariam mais pesados e que não seriam apenas com animais. Dessa maneira, um tempo depois, uma encomenda chegou a localidade em que se encontrava a edição jornalística, nada mais era do que uma parte do corpo em decomposição.

Até que seu nome surgiu, por meio de um internauta, como sendo o praticante de todos esses delitos, o que levou Jimmy a marcar uma entrevista com a imprensa para desmentir todas as acusações. Contudo, isso nunca ocorreu, já que, no dia, foi retirado por dois policiais do hotel em que estava hospedado, o que fez com que ele fugisse do local sem dar suas explicações.

E assim, partes humanas foram sendo mandadas, não somente para o jornal, como para escritórios políticos, casas aleatórias e qualquer espaço que aquilo fosse causar visibilidade.

Lin Jun

O corpo, em questão, era do estudante Lin Jun, que foi torturado e depois teve suas partes corporais retiradas. O assassinato foi publicado em um dos canais de Luka, o que fez a Interpol, polícia internacional, se mobilizar para deter o assassino, já que, seus crimes não se restringiam ao Canadá, seu país, mas todo o mundo, visto que ele fugia para diferentes localidades e logo, poderia cometer atrocidades com a população local.
Seu advogado tentou alegar que Magnotta sofria de problemas psicológicos, mas sua pena não foi reduzida.

Sua onda de práticas criminosas só foi terminar em Berlim, na Alemanha, no mesmo ano, quando foi capturado pela polícia em um cyber, onde estava procurando seu nome na internet, e sentenciado a prisão perpétua.

Além de todos esses atos, ele clonava cartões e os utilizava para comprar coisas.

Fonte: https://youtu.be/zxXBcVDaIPQ

Por Maria Luiza de S. Rocha


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